(em atualização)
Pela quarta vez consecutiva, Portugal garante a qualificação para a final do Festival Eurovisão da Canção. Depois de "Love is On My Side", dos The Black Mamba (2021), "Saudade", de Maro (2022) e "Ai Coração", de Mimicat (2023), o "Grito", de Iolanda reuniu votos suficientes para assegurar um lugar na final de sábado.
As canções da Polónia, Islândia, Moldova, Azerbaijão e Austrália ficaram de fora da grande final.
Na final competem 26 canções: os “big five”, a Suécia, país anfitrião, as dez canções qualificadas nesta primeira semifinal e mais dez canções qualificadas na semifinal de quinta-feira.
Na segunda semifinal, que se realiza na próxima quinta-feira, competem Malta, Albânia, Grécia, Suíça, República Checa, Áustria, Dinamarca, Arménia, Letónia, São Marino, Geórgia, Bélgica, Estónia, Israel, Noruega e Países Baixos.
Já apuradas estão as canções dos habituais “big five”: Alemanha, Espanha, Itália, França e Reino Unido, a que acresce a música do país anfitrião, a Suécia.
A edição deste ano fica marcada pela contestação à polémica participação de Israel. Vários artistas e personalidades apelaram à União Europeia de Radiodifusão (EBU), que organiza o festival, que vetasse a participação do país devido à guerra em curso na Faixa de Gaza.
Em março, um grupo de artistas que concorrem ao festival, incluindo a representante portuguesa, assinaram uma carta onde apelavam a um “cessar-fogo imediato” na guerra de Israel.
Na missiva, afirmavam que não se sentiam “confortáveis em ficar em silêncio” perante a “situação atual nos Territórios Palestinianos Ocupados”.
A EBU tem argumentado que este é um festival “apolítico” e segundo a imprensa israelita, vetou as primeiras propostas de canção enviadas por Israel, alegando que as letras tinham referências ao ataque do Hamas, a 7 de outubro.
A decisão de manter a participação de Israel contrasta com a deliberação de há dois anos, quando a Rússia foi expulsa na sequência da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
c/ Lusa