ROSINHA QUESTIONADA: “QUANTO é QUE OS NOMES DAS TUAS CANçõES PODEM LEVAR AO ENGANO PESSOAS QUE ACHEM QUE éS UMA PESSOA QUE NãO éS?”

Rosinha esteve, esta quarta-feira, na Rádio Renascença, à conversa com ‘As Três da Manhã’, e falou sobre a sua carreira.

“Rosinha é conhecida autora de discos como ‘Com a Boca no Pipo’ ou ‘Adoro… É Pequenino Mas é Trabalhador’. Quanto é que os nomes dos teus discos e os nomes das tuas canções podem levar ao engano pessoas que achem que tu és uma pessoa que tu não és?”, perguntou Ana Galvão.

“Muito. Normalmente, as pessoas acham: ‘Ela gosta de uns copos, gosta de sair à noite, está sempre em forrobodós’. Eu estou sempre em casa, não bebo, nem café”, respondeu Rosinha.

“Sou [choninhas]. A sério! Sabem qual é a minha cena? Pego nos meus cães, abro o portão lá de trás e vou para o pinhal. Ei, é tão fixe aquilo! É relaxante, é fantástico! E, depois, é estar ali, o facto de eu poder estar ali sossegadinha em casa, tão quietinha. Às vezes, até tenho o pó para limpar, mas não limpo e fico ali só a existir. Ei, é tão bom”, partilhou Rosinha.

Rosinha contou ainda que desde pequena que gostava de aprender a tocar acordeão e frequentou uma escola: “Depois de saber tocar ‘dó, ré, mi, fá, sol’, o meu objetivo era – eu queria tanto conseguir fazer bailes! Porque era o que eu conhecia… as coletividades e os arraiais”.

“Obviamente que iam bandas, iam tudo, mas o acórdão fascinava-me, o som, o instrumento em si… ei, tantos botões, como é que aquilo toca e, pronto. E comecei a ter o objetivo: Gostava tanto de eu subir ali ao palco e, depois, as pessoas virem e dançarem a noite toda. Gostava de conseguir fazer isto. 17 anos, foi o que fiz”, continuou Rosinha.

Veja aqui uma parte da conversa.

2024-07-04T15:01:04Z dg43tfdfdgfd