JOSé CASTELO BRANCO CHORA ENQUANTO é ALGEMADO

Passavam poucos minutos das dez da manhã de ontem quando José Castelo Branco saiu, sozinho, da casa da amiga Marluce, no Estoril, Cascais, onde tem pernoitado nas últimas semanas. Tinha acabado de pedir um Uber para ir à TVI dar uma grande entrevista a Cristina Ferreira e Cláudio Ramos. O que não sabia é que à espera tinha a primeiro-sargento Marisa Cruz, comandante do Núcleo de Investigação à Violência Doméstica (NIAVE) da GNR de Lisboa, e outros três militares.

A equipa da GNR deteve o marido da joalheira norte-americana Betty Grafstein por suspeitas da prática do crime de violência doméstica. O CM sabe que José Castelo Branco chorou quando estava a ser algemado.

Os indícios de violência doméstica recolhidos pela unidade especial da GNR, depois de ter inquirido Betty Grafstein, sexta-feira, no Hospital CUF Cascais, onde está internada desde abril, e de ter recolhido os depoimentos do pessoal médico que assiste a norte-americana, assim como o relatório clínico da vítima, foram suficientes para o juiz de instrução criminal do Tribunal de Sintra, Pedro Brito, ter passado os mandados de detenção.

A brasileira Marluce, ex-mulher de Carlos Cruz e amiga próxima do casal, assistiu à detenção. Quando se apercebeu dos motivos da detenção, deu a entender não estar disponível para continuar a receber José Castelo Branco em casa.

O socialite seguiu, algemado, na viagem para o posto da GNR mais próximo: o subdestacamento de Alcabideche. Foi neste local que a equipa do NIAVE terminou o expediente para entregar em tribunal, seguindo depois para o Palácio da Justiça de Sintra. No entanto, a greve dos funcionários de justiça inviabilizou a realização do primeiro interrogatório judicial para apresentação de medidas de coação e a diligência passou para as 10h00 de hoje.

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