Cláudia começou por contar que, em 2019, receberam no local de trabalho um novo colega. «Mal sabia eu que ao fim destes anos ele queria tentar matar-me», conta.
A convidada explica que alguns comportamentos do colega eram estranhos: «Ele tinha comportamentos estranhos que eu não estava a gostar». Cláudia afirma que este insistia frequentemente para esta ir a sua casa, irem jantar fora… mas Cláudia sempre recusou os convites.
Certo dia, o sujeito fez com que Cláudia se dirigisse a uma zona de arrumos do local de trabalho de ambos. Descontrolado, o sujeito começou a esfaquear Cláudia. Cláudia foi esfaqueada 17 vezes. «Foi o pior dia da minha vida», recorda. «Eu só dizia: ‘Já não vou viver mais’», conta Cláudia. «Deus não quis que eu morresse nesse momento», rematou. Cristina Ferreira questionou: «Sentia dor?». «Doeu, mas depois o meu corpo ficou frio. Depois ele continuou e eu não senti nada», respondeu Cláudia.
Cláudia conta que houve um colega de trabalho que ouviu os gritos. «Quando ele abre a porta, o sujeito estava em cima de mim, a continuar a esfaquear-me. Ele levanta-se, com a faca na mão, e sai pela porta fora, como se nada fosse. A polícia ao fim de uma semana apanhou-o», conta.
«Pensava em filmes, mas nunca pensava que ia acontecer comigo», confessa Cláudia, emocionada. Cláudia foi operada ao pulmão, pernas, intestino, pescoço, peito e braços. Ainda hoje, a convidada vive com marcas físicas, mas também psicológicas deste episódio: «Eu sonho com isso, eu sonho com aquele local, eu sonho com aquela visão, o que eu sofri». Cristina Ferreira perguntou: «Consegue-se viver tranquila para o resto da vida?». «Não. Sinto medo, não saio sozinha, estou sempre em casa», respondeu Cláudia, emocionada.
Veja aqui a conversa completa.
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