EMOCIONADA, SARA BARRADAS DESPEDE-SE: «FECHA-SE HOJE MAIS UM CICLO»

Este domingo, 14 de abril de 2024, foi o fim de mais um capítulo na vida de Sara Barradas e não só.

A atriz e todo o elenco da peça de teatro «Trair, coçar, é só começar» despedem-se deste projeto: «Fecha-de hoje mais um ciclo. A carreira de um espectáculo com quase 250 representações e mais de 150.000 espectadores, em ano e meio. Eu saltei deste comboio a alta velocidade apenas há 6 semanas, com muita pena, por causa de um outro projecto que era incompatível. Porque quando começámos isto em Outubro de 2022, apesar de acharmos que ia ser um sucesso, ninguém imaginava que em Abril de 2024 ainda aqui estaria. Ninguém, excepto o Zé. Mas já lá vamos…»

Sara Barradas está muito orgulhosa deste desafio e deixou agradecimentos: «Para mim foi um prazer imenso fazer esta comédia tão bem escrita pelo Marcos Caruso. Uma peça despretensiosa mas muito competente! Muito bem carpinteirada, como diz o Zé. A encenação meticulosa do Miguel Thiré, fez com que os actores e o texto dançassem numa valsa só. E nós, actores, compusemos o Ramalhete, muito bem, diga-se de passagem. A Clívia que fez o cenário tão apropriado e os figurinos que tão bem ilustraram estas personagens. O trabalho de luz e som foi fundamental para contar melhor a história. E sem a nossa equipa técnica também não era possível: David, Zhoraide, Magda, Lídia, Cristina, Hélder. Sem os quais a Palmira não era quase nada. A alavancar tudo isto estiveram as produtoras Plano 6 e UAU que acreditaram e se uniram para montar isto em Portugal, depois de ser um êxito no Brasil há mais de 35 anos. Obrigada Areia, Unas, Matilde, Rafa, Isabela, Telmo, Bruno, Marta, Rosa e Catarina por todo o companheirismo e pela vossa entrega incontestável (temos centenas de fotos, mas o insta só aceita 10!).»

No entanto, a atriz dirigiu-se especialmente a José Raposo e explicou a sua importância nesta peça: «O último obrigada é para o meu amor, responsável maior por tamanho êxito e, creio que todos perceberão do que falo. Foi o primeiro a acreditar que a personagem feminina principal poderia funcionar sendo feita por ele. Sendo feita, a sério, com verdade. Foi um tiro certeiro e o Marcos Caruso diz que já nem imagina outra Palmira (Olimpia, no Brasil) que não a do Zé. A prova é que houve 3 substituições durante a carreira da peça e ela permaneceu um êxito. Poderíamos ser todos substituídos, menos ele. Poderia o Trair e Coçar mudar todo o seu elenco, desde que o Zé permanecesse, tenho a certeza que continuaria a ser um êxito. Porque o Zé está a tornar-se um mestre desta arte de representar, deste “fazer teatro” e na comédia, que tanto gosta, essa mestria vibra e exalta-se, glorifica-se. E é um prazer vê-lo representar, aprender com ele e ver como tudo PARECE tão fácil. Ele faz com que pareça. E faz isso tão bem porque, no fundo, ele não faz teatro, ele é teatro.»

Agora, Sara Barradas prepara-se para um novo desafio, também, no teatro, ao lado de Diogo Martins: «Se acreditares muito».

2024-04-15T10:54:24Z dg43tfdfdgfd