É já no próximo sábado que chega à Netflix um dos mais poderosos dramas de época dos últimos anos, uma obra realizada por Damien Chazelle e lançada em 2022. Aqui fica a nossa proposta para este fim de semana!
A partir do próximo sábado, "Babylon", o drama histórico de Damien Chazelle, protagonizado por Margot Robbie, Brad Pitt, Diego Calva ou ainda Jean Smart num papel de apoio forte, estará disponível Netflix portuguesa.
"Babylon" é um drama único, poderoso, excessivo e que tenta representar de forma fidedigna um período importante na indústria de Hollywood - os "Loucos Anos 20". O seu retrato é astuto, acima de tudo, na representação das festas megalómanas e inconsequentes, na apresentação do sistema de estúdios forte de então e na materialização do difícil período de transação do mudo para o sonoro. Aqui, muitas estrelas de cinema perderam-se na transição e a Nell de Margot Robbie representa este paradigma na perfeição.
Sobre a obra de Chazelle, e a propósito da sua estreia nas salas no arranque de 2023, o nosso crítico João Garção Borges escreveu:
"Damien Chazelle já nos habituou em filmes anteriores a um fortíssimo investimento na qualidade da componente musical, absolutamente acima de qualquer suspeita (...) Destaque para a generalidade da componente sonora e para as composições musicais, ritmadas ao som do bater de corações selvagens e desenfreados, cujo autor dá pelo nome de Justin Hurwitz."
Coloca ainda em destaque a oposição drástica entre a Hollywood de hoje e a Hollywood do passado, distinta de formas diversas: "De certo modo, a constatação de que a moderna Hollywood, que já não obedece aos mesmos pressupostos da antiga nem ocupa os mesmos espaços, está viva e recomenda-se."
Embora seja uma obra meritória, João Garção Borges deixa algumas preocupações em relação à estrutura algo caótica da obra prestes a ser incluída no catálogo da Netflix: "Precisava de uma diferente organização das sequências no que diz respeito ao polarizar constante da acção e emoção num contexto de esticar as situações até ao limite, que resulta num quadro ficcional quase caricatural quando se refere aos diferentes aspectos da consolidação de uma arte e indústria que se estava a afirmar, para o melhor e o pior, mas nem sempre pelo lado carregado de contradições, nas primeiras décadas do Século XX."
Desse lado, concordas com a ideia de que consegue ser algo caótico, ou longe disso? E irás rever "Babylon" depois de integrar o catálogo da Netflix este fim de semana?
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