A ESLOVéNIA VIVE EM PLENA “DISNEYLAND DO DESPORTO” E O FUTEBOL ACABOU DE CHEGAR Lá: “PERGUNTA à MINHA MULHER, NãO ESTOU EM CASA Há ANOS”

“Há algo no ar” na Eslovénia, pelo menos assim parece, tal a quantidade de campeões que este país de pouco mais de 2 milhões de habitantes tem vindo a produzir. Ao ponto dos jornalistas locais reclamarem que não têm tempo para ir a casa. Os eslovenos têm sido uma das surpresas deste Euro e ninguém lhes tira que, na 2.ª feira, contra Portugal, não é a última vez que os vemos na Alemanha

Atenção a todos os empresários dos média da Eslovénia: os vossos feitos desportivos são de tal maneira épicos e consecutivos que não há jornalistas que cheguem nem espaço suficiente nos jornais para os contar a todos. Façam alguma coisa.

O leitor diz-me: isto é uma queixa recorrente dos jornalistas. Pois é, só que na Eslovénia toma proporções atípicas. Nos últimos meses, os repórteres do pequeno país balcânico, com pouco mais de 2 milhões de habitantes, tiveram de acompanhar a caminhada de Luka Dončić até à final da NBA, a vitória de Tadej Pogačar no Giro de Itália, a sua equipa de futebol no Euro, o Tour, onde Pogačar e Primož Roglič estão no grupo dos favoritos. E ainda há Jogos Olímpicos daqui a algumas semanas, onde a Eslovénia tem pretensões a ganhar umas quantas medalhas.

“É muito trabalho, pergunta à minha mulher, não estou em casa há anos”, conta-nos aceleradamente Andrej Miljković, jornalista do diário “Ekipa”. E aceleradamente porque acelerado tem de ser o ritmo para contar as histórias de tantos sucessos. Ainda há poucas horas, Pogačar atacou no Tour e ganhou a camisola amarela. O futebol, normalmente, estava afastado destas contas, mas no Euro 2024 a Eslovénia conseguiu pela primeira vez passar da fase de grupos numa grande competição. O país exulta.

“Está tudo louco. Estamos a viver a Disneyland do desporto, para os adeptos do desporto é como estar na Disneyland a toda a hora, sem parar, até porque alguns estão a ver o que se passa nos Estados Unidos”, continua o repórter, explicando que o futebol estava “um nível um pouquinho abaixo” dos restantes desportos, mas que na Eslovénia se sente agora que “a nível coletivo” a equipa chegou a um bom patamar, uma excelente notícia porque falamos “do desporto mais global”. O futebol, diz, faz agora parte “desta fantástica era do desporto da Eslovénia”, que nem o jornalista consegue muito bem explicar como aconteceu - mas talvez aqui a Tribuna Expresso o possa ajudar.

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